Nosso olhar é sempre uma lente, um recorte, um viés. O que vemos e enxergamos não é uma pura apresentação da realidade, mas sempre colorido pelo brilho de nossa própria realidade interna.
Acontecimentos acontecem de fato, porém a maneira como nos chegam, como se apresentam e como somos afetados por eles é sempre permeado nosso olhar, pelos desejos e medos.
Somos atravessados pela Cultura, pela transgeracionalidade, pela História, pela nossa Estória, pelos padrões e crenças familiares, sociais e pessoais. Essa é a ignorância, o véu que recobre/encobre o olhar.
Quando tomamos consciência de que a vida é um mesmo um Sonho e compreendemos que o que há lá fora é um espelho e não uma janela, tomamos pé de nossa existência. As sincronicidades e os encontros acontecem, os caminhos florescem.
Esse grande Espelho que se apresenta tal qual um sonho durante a noite, contém todos os elementos, todas as respostas, todas as direções. Basta olhar com auto-responsabilidade.
“O que vejo aí me diz respeito, o que sinto aqui me pertence, o que quero transformar está nas minhas mãos e pés e coração.”
Nosso destino é um Caminho. Que se abre pelo nosso Olhar.